Com a estreia de Homem-Aranha: De Volta ao Lar, o Consertador (Tinkerer, no original) vai ser interpretado por Michael Chernus. Mas afinal, quem é esse personagem?
É provável que você nunca tenha ouvido falar do Consertador, um vilão que se movimenta nos bastidores de Nova York. E se não o reconhece o nome dele – Phineas Mason – é porque ele assim quis que fosse. Mas o seu gênio quase sobrenatural faz dele um vilão essencial nas histórias do Homem-Aranha.
Ele é o gênio a quem todos os vilões recorrem
Se você vive em Nova York e é um vilão em busca da melhor tecnologia, é provável que vá precisar dos serviços do Consertador. Phineas Mason é um inventor brilhante com um talento aparentemente inesgotável para criar armas e equipamento tecnológico.
Mason construiu discretamente um império no submundo nova-iorquino, sendo o criador de tudo o que um vilão respeitável necessita. Ao contrário dos seus clientes, o Consertador não tem nenhum interesse em ser conhecido e prefere trabalhar na sombra, onde pode dedicar todo o seu tempo às suas criações. E é exatamente por ser um lobo solitário que pouco se sabe sobre este personagem e sobre as suas operações criminosas.
Mas ao longo dos anos, foi possível descobrir a sua influência em vários vilões muito mais famosos. Foi Phineas Mason quem construiu o traje de Mysterio e Besouro, a cauda no traje de Escorpião, o skate de Rocket Racer, a foice do Ceifador, entre outros. E como seu nome indica, o Consertador também ajudou a reparar os vários equipamentos e armas de personagens como Urso, Gata Negra, Constritor ou Halloween.
O segredo engenhoso do mestre do crime
Com clientes tão perigosos e frequentemente insanos, não é de admirar que o Consertador tenha sido inteligente o suficiente para pensar em uma forma de se proteger. Ele não tem superpoderes mas seu cérebro é a maior arma secreta que Phineas tem contra todos os outros vilões.
Todas as suas criações têm um dispositivo de segurança que o Consertador pode ativar em caso de traição do seu cliente. Se algum vilão não está a fim de pagar o que deve ou ameaça matar o inventor, Phineas tem uma forma de o fazer pagar pela traição.
Os mecanismos instalados vão desde explosões súbitas a sequências de autodestruição, para garantir que as consequências são bem claras para quem se atreve a trair o Consertador. E mesmo que escapem com vida a estas situações, eles nunca mais poderão voltar a usar os serviços do mestre engenheiro.
Ele é financiado pelo governo da Latvéria, país de Doutor Destino
O Consertador pode fazer muito dinheiro no submundo nova-iorquino mas a sua maior fonte de financiamento vem diretamente da Latvéria. E falar desse país é falar inevitavelmente de Victor Von Doom, um vilão clássico da Marvel.
Nick Fury descobriu a ligação entre o inventor criminoso e o país fictício da Europa de Leste. Quando os agentes da S.H.I.E.L.D. invadiram o esconderijo de Mason, ele já tinha conseguido fugir para Latvéria e assim escapar ao julgamento do seu país.
Além do dinheiro, se suspeita que o investimento de Doutor Destino no Consertador também incluiria tecnologia e pesquisa desenvolvida pelo ditador da Latvéria. Victor Von Doom sempre buscou o domínio do planeta, por isso faz sentido que tivesse um gênio trabalhando para si em um país rival de onde poderia espalhar o caos e incitar o terrorismo.
O Justiceiro deixou o vilão paralisado
No início da primeira Guerra Civil, Phineas é um homem destruído pela morte do seu filho, um agente secreto que sempre se distanciou das atividades criminosas do pai.
No meio do caos da guerra, o Consertador continua o seu trabalho com a esperança de que vilões e heróis se destruam finalmente. Mas um anti-herói consegue capturar Mason e fazer o inventor pagar pelas suas transgressões: Frank Castle.
O Justiceiro esfaqueia o engenheiro e Phineas implora que ele o mate mas Castle escolhe deixar ele paralisado. O Consertador ficou em uma cadeira de rodas e foi enviado para a prisão de alta segurança na dimensão Zona Negativa.