O interesse romântico do Pinguim pelo Charada em Gotham surpreendeu todo o público. Surgiram muitas discussões nas redes sociais sobre o tema e os ânimos se exaltaram.
Agora é a vez do ator Robin Lord Taylor (Pinguim) dar a sua opinião!
A origem da paixão de Pinguim
Durante a sua participação na Rhode Island Comic Con, Taylor falou sobre o que levou Pinguim a se apaixonar por Ed Nygma:
“Eu acredito verdadeiramente que se tivesse sido Barbara ou Tabitha ou, vocês sabem, Butch – eu acredito que se tivesse sido qualquer outra pessoa que estivesse lá, que ele tivesse essa ligação, não importando se era homem ou mulher, ele teria tido o mesmo tipo de obsessão.”
Na perspetiva de Robin Lord Taylor, Pinguim estava em um momento profundamente frágil e carente e foi Ed Nygma quem cuidou dele, se tornando assim especial aos seus olhos. Após a morte dos seus pais, Oswald só confiou em Charada acima de qualquer outro – algo explorado pelo próprio Nygma.
É curioso ver também que o ator se refere aos sentimentos de Pinguim como “obsessão” e não amor, algo que também tem sido discutido pelos fãs.
Polêmica gay
Muitos fãs de Gotham têm abordado essa polêmica dizendo que não têm problemas com o Pinguim ser homossexual, mas sim com o fato de isso ir contra o cânone dos quadrinhos. Robin Lord Taylor compartilhou a sua opinião sobre esse assunto:
“Eu só digo que isso é bobagem. Você não pode me dizer isso se você também não teve a mesma condenação sobre o Batman de 1989, quando o Coringa mata os pais de Batman. Isso é um afastamento total dos personagens canônicos. Você não pode me dizer isso, a não ser que você tenha ficado igualmente incomodado que na nossa série nós temos Batman e Catwoman crescendo juntos".
O ator finalizou o seu comentário apontando a homofobia de alguns fãs:
“Mas se você me encontra e me diz ‘Eu estou tranquilo com você ser gay mas estou incomodado que estejam mudando um personagem,’ o que você me está dizendo é ‘Eu sou homofóbico, e tenho medo de pessoas gay e queer.’ É exatamente isso que você está dizendo. Então todo o mundo devia se examinar e conferir seus privilégios e analisar seus preconceitos.”