Com o adeus iminente a Peter Capaldi como o décimo segundo Doctor Who e a apresentação da primeira protagonista mulher da franquia, relembramos aqui todas as encarnações do icônico Doutor. A lista começa com a mais fraca representação até a melhor de todas.
Confira nossas escolhas!
14. Colin Baker
série clássica – temporadas 21 a 23
No seguimento de um Doutor mais humano e vulnerável, Baker tentou retornar ao personagem rabugento das épocas anteriores. Além de vestir um casaco colorido pouco estético, ele tentou estrangular seu companheiro a um dado momento e a audiência não quis aceitar um Doutor tão rude.
13. Sylvester McCoy
série clássica – temporadas 24 a 25
McCoy encarnou o personagem durante um período nos anos 80 em que a série estava perdendo popularidade e os produtores não sabiam bem que caminho tomar para apelar às audiências.
Inicialmente apresentado como um personagem palhaço, esse Doutor conseguiu dar a volta se tornando um mestre manipulador pelo final da série. Infelizmente, essas ideias foram abandonadas e a série sofreu uma parada de longa duração.
12. Peter Cushing
telefilmes Dr. Who e a Guerra dos Daleks e Ano 2150: A Invasão da Terra.
Cushing se tornou o herdeiro temporário de Hartnell, fazendo dois telefilmes durante as primeiras temporadas da série.
Infelizmente, ele teve a pouca sorte de encarnar um Doutor nos seus primeiros anos, um personagem ainda sem seu lado mais afetuoso.
11. Peter Davison
série clássica – temporadas 19 a 21
A era de Davison foi marcada não só pela saudade deixada pelo reinado de sete anos de seu antecessor, como também pela falta de complexidade dos roteiristas da época.
Davison teve a ousadia de quebrar a faceta mais negra do Doutor, transformando-o num personagem heroico, charmoso e afável, diferente dos anteriores.
10. Paul McGann
telefilme Doctor Who
Como parte de uma tentativa de levar o sucesso da série para os EUA em 1996, McGann foi o primeiro Doutor a ser visto como uma personagem romântica e ele esteve realmente à altura desse papel.
Infelizmente, este telefilme foi uma das piores histórias de Doctor Who alguma vez produzidas. No entanto, o sucesso da sua representação brilhante, fez com que Steven Moffat lhe desse oportunidade de brilhar novamente no episódio especial do 50º aniversário da série.
9. Christopher Eccleston
nova série – temporada 1
O maior problema desse Doutor foi a falta de tempo para o conhecermos. Devido à demora em encontrar apoios nos EUA para a nova série, a BBC anunciou cedo demais a saída de Eccleston.
Outro dos problemas que a série enfrentou foi a falta de estabilidade tanto na história como no próprio personagem, que apenas corria freneticamente de situação em situação. No entanto, a sua química com a companheira Rose Tyler foi algo nunca antes visto na franquia e que sem dúvida subiu a fasquia dos companheiros que viriam a suceder-lhes.
Dezesseis anos após o cancelamento da série clássica, Eccleston teve a responsabilidade de ser a primeira face contemporânea do personagem, criando um Doutor ousado, mas por vezes muito sério.
8. William Hartnell
série clássica – temporadas 1 a 4
O primeiro Doutor na realidade não era o personagem principal da série, mas sim seus companheiros. No entanto, devido ao trabalho de Hartnell, criando um personagem rabugento, egoísta e sem coração, conseguiu roubar a liderança. Aí, seus temperamentos ruins começaram a ser amaciados, dando inicio a um personagem que iria influenciar nossa cultura durante décadas.
Nas primeiras temporadas, vemos um Doutor aprendendo a respeitar a Terra e a gostar dos seus habitantes.
7. John Hurt
nova série – episódios The Day of the Doctor e The Time of the Doctor
Essa encarnação chamada de Doutor da Guerra apenas apareceu no episódio especial do 50º aniversário da série, mas definitivamente deixou a sua marca.
Hurt, o Doutor mais velho da história da série, contracenou com Smith, o mais novo Doutor de sempre. Os dois, junto com outras encarnações celebraram neste fantástico episódio o meio século da série.
6. Peter Capaldi
série nova – temporadas 8 a 10
A encarnação de Capaldi retorna a tempos passados em que o Senhor do Tempo era imprevisível e um pouco assustador. Ele ilustra o que um fã de longa duração pode fazer quando consegue tomar posse da TARDIS.
Apesar das histórias de seus episódios deixarem muito a desejar, o décimo segundo Doutor impõe uma figura imponente, frequentemente rabugento e ameaçador, mas também despreocupado e atencioso.
5. Jon Pertwee
série clássica – temporadas 7 a 11
Influenciado pela cultura pop dos anos 70, Pertwee é um herói de ação. Ele adora invenções, carros e artes marciais.
Este Doutor perdeu a TARDIS e ficou exilado da sociedade dos Senhores do Tempo, encontrando sua segunda família nos seus companheiros humanos. Ele discutia tão ferozmente com seus aliados como com seus inimigos, um sinal de sua dedicação à justiça e à defesa dos humanos, uma característica que prosseguiu para as temporadas posteriores.
4. Matt Smith
nova série – temporadas 5 a 7
Ao contrário de outros atores que interpretaram o personagem, Smith não conhecia a franquia antes de ser escolhido como o décimo primeiro Doutor. Mesmo assim, rapidamente conseguiu transformar a sua regeneração em uma das mais populares.
Com um discurso frenético, gesticulando rapidamente e se vestindo como um professor excêntrico, Smith levou a que a série atingisse seu maior sucesso nos EUA.
Smith consegue fazer-nos sentir um Doutor igualmente velho e jovem, alguém que nos leva rapidamente do sorriso à lágrima.
3. David Tennant
nova série – temporadas 2 a 4
O Doutor mais humano de todos os que o precederam, um herói inteligente, ousado e amável. Tennant é o Doutor mais popular da nova série e que veio cimentar o seu sucesso, que sem dúvida se beneficiou de um dos roteiros melhor escritos de toda a história de Doctor Who.
O décimo Doutor revelou profundezas da mente do personagem que nunca antes haviam sido exploradas, como o seu medo enraizado de perder sua identidade com o processo de regeneração.
2. Tom Baker
série clássica – temporadas 12 a 18
Baker foi o ator que encarnou o personagem durante mais tempo, sete anos, e na realidade quase não conseguimos distinguir se ele se tornou o Doctor Who ou se foi o contrário. Trazendo para o personagem alguns maneirismos excêntricos, habituou os fãs a uma certa imprevisibilidade e estranheza que não nos deixava esquecer que este Doutor é de fato de outro mundo.
Baker teve também a sorte de trabalhar com Robert Holmes, considerado o melhor roteirista da série até hoje. No entanto, mesmo nas histórias mais fracas da sua era, Baker nunca desiludiu.
1. Patrick Troughton
série clássica – temporadas 4 a 6
Troughton teve uma tarefa difícil ao substituir o primeiro doutor e por isso foi minunciosamente analisado pelos fãs. Foi ele que estabeleceu a persona que viria a influenciar todos os sucessores. Ele também conseguiu provar que a regeneração que permite vários atores interpretarem o papel pode ser bem aceita pelo público.
Troughton criou um legado para si e para a série. Ele conseguiu quebrar a caracterização rígida de Hartwell e substitui-la por um Doutor mais emotivo. Foi aqui que o Senhor do Tempo começou a aprender a gostar de ajudar.
É por ter criado o Doutor que conhecemos hoje – um balanço entre cômico, assustador, gentil e cruel – que escolhemos Patrick Troughton para número um da lista.